7 minutos
Construindo Subgraphs no Arweave
O apoio ao Arweave no Graph Node, e no Subgraph Studio, está em fase beta: por favor nos contacte no Discord se tiver dúvidas sobre como construir subgraphs no Arweave!
Neste guia, você aprenderá como construir e lançar Subgraphs para indexar a blockchain Arweave.
O que é o Arweave?
O protocolo Arweave permite que programadores armazenem dados permanentemente. Esta é a grande diferença entre o Arweave e o IPFS, considerando que o IPFS não tem esta característica; a permanência, e os arquivos armazenados no Arweave, não podem ser mudados ou apagados.
O Arweave já construiu várias bibliotecas para integrar o protocolo num número de línguas de programação diferentes. Para mais informações, pode-se conferir:
O que são Subgraphs no Arweave?
The Graph permite a construção de APIs abertas e personalizadas chamadas “Subgraphs”, que servem para contar aos indexadores (operadores de servidor) quais dados devem ser indexados em uma blockchain e guardados nos seus servidores para serem consultados a qualquer hora em queries pelo GraphQL.
O Graph Node é atualmente capaz de indexar dados no protocolo Arweave. A integração atual indexa apenas o Arweave como uma blockchain (blocos e transações), mas no momento, não indexa os arquivos armazenados.
Construindo um Subgraph no Arweave
Para construir e lançar Subgraphs no Arweave, são necessários dois pacotes:
@graphprotocol/graph-cli
acima da versão 0.30.2 — Esta é uma ferramenta de linha de comandos para a construção e implantação de subgraphs. Clique aqui para baixá-la com onpm
.@graphprotocol/graph-ts
acima da versão 0.27.0 — Uma biblioteca de tipos específicos de subgraphs. Clique aqui para baixar comnpm
.
Os componentes de um subgraph
Um subgraph tem três componentes:
1. Manifest - subgraph.yaml
Define as fontes de dados de interesse, e como elas devem ser processadas. O Arweave é uma nova categoria de fontes de dados.
2. Schema - schema.graphql
Aqui é possível definir quais dados queres consultar após indexar o seu subgraph utilizando o GraphQL. Isto é como um modelo para uma API, onde o modelo define a estrutura de um órgão de requisito.
Os requisitos para subgraphs do Arweave estão cobertos pela documentação.
3. Mapeamentos de AssemblyScript - mapping.ts
Esta é a lógica que determina como os dados devem ser retirados e armazenados quando alguém interage com as fontes de dados que estás a escutar. Os dados são traduzidos e armazenados baseados no schema que listaste.
During Subgraph development there are two key commands:
1$ graph codegen # generates types from the schema file identified in the manifest2$ graph build # generates Web Assembly from the AssemblyScript files, and prepares all the Subgraph files in a /build folder
Definição de Manifest de Subgraph
O manifest do subgraph subgraph.yaml
identifica as fontes de dados para o subgraph, os gatilhos de interesse, e as funções que devem ser executadas em resposta a tais gatilhos. Veja abaixo um exemplo de um manifest, para um subgraph no Arweave:
1specVersion: 1.3.02description: Arweave Blocks Indexing3schema:4 file: ./schema.graphql # link to the schema file5dataSources:6 - kind: arweave7 name: arweave-blocks8 network: arweave-mainnet # The Graph only supports Arweave Mainnet9 source:10 owner: 'ID-OF-AN-OWNER' # The public key of an Arweave wallet11 startBlock: 0 # set this to 0 to start indexing from chain genesis12 mapping:13 apiVersion: 0.0.914 language: wasm/assemblyscript15 file: ./src/blocks.ts # link to the file with the Assemblyscript mappings16 entities:17 - Block18 - Transaction19 blockHandlers:20 - handler: handleBlock # the function name in the mapping file21 transactionHandlers:22 - handler: handleTx # the function name in the mapping file
- Subgraphs no Arweave introduzem uma nova categoria de fonte de dados (
arweave
) - A rede deve corresponder a uma rede no Graph Node que a hospeda. No Subgraph Studio, a mainnet do Arweave é
arweave-mainnet
- Fontes de dados no Arweave introduzem um campo
source.owner
opcional, a chave pública de uma carteira no Arweave
Fontes de dados no Arweave apoiam duas categorias de handlers:
blockHandlers
— Executar em cada bloco novo no Arweave. Nenhumsource.owner
necessário.transactionHandlers
— Executar em todas as transações cujo dono é o source.owner da fonte de dados. Atualmente, é necessário ter um dono para o transactionHandlers; caso um utilizador queira processar todas as transações, ele deve providenciar "" como osource.owner
O source.owner
pode ser o endereço do dono, ou sua Chave Pública.
Transações são os blocos de construção da permaweb do Arweave, além de serem objetos criados para utilizadores finais.
Nota: No momento, não há apoio para transações no Irys (antigo Bundlr).
Definição de Schema
A definição de Schema descreve a estrutura do banco de dados resultado do subgraph, e os relacionamentos entre entidades. Isto é agnóstico da fonte de dados original. Para mais detalhes sobre a definição de schema de subgraph, clique aqui.
Mapeamentos em AssemblyScript
Os handlers para processamento de eventos estão escritos em AssemblyScript.
A indexação do Arweave introduz tipos de dados específicos para esse ecossistema à API do AssemblyScript.
1class Block {2 timestamp: u643 lastRetarget: u644 height: u645 indepHash: Bytes6 nonce: Bytes7 previousBlock: Bytes8 diff: Bytes9 hash: Bytes10 txRoot: Bytes11 txs: Bytes[]12 walletList: Bytes13 rewardAddr: Bytes14 tags: Tag[]15 rewardPool: Bytes16 weaveSize: Bytes17 blockSize: Bytes18 cumulativeDiff: Bytes19 hashListMerkle: Bytes20 poa: ProofOfAccess21}2223class Transaction {24 format: u3225 id: Bytes26 lastTx: Bytes27 owner: Bytes28 tags: Tag[]29 target: Bytes30 quantity: Bytes31 data: Bytes32 dataSize: Bytes33 dataRoot: Bytes34 signature: Bytes35 reward: Bytes36}
Handlers de bloco recebem um Block
, enquanto transações recebem um Transaction
.
Escrever os mapeamentos de um Subgraph no Arweave é parecido com a escrita dos mapeamentos de um Subgraph no Ethereum. Para mais informações, clique aqui.
Como lançar um Subgraph no Arweave ao Subgraph Studio
Após criar o seu Subgraph no painel de controlo do Subgraph Studio, este pode ser implantado com o comando graph deploy
.
1graph deploy --access-token <your-access-token>
Consultando um Subgraph no Arweave
O endpoint do GraphQL para subgraphs no Arweave é determinado pela definição do schema, com a interface existente da API. Visite a documentação da API da GraphQL para mais informações.
Exemplos de Subgraphs
Aqui está um exemplo de subgraph para referência:
Perguntas Frequentes
Um subgraph pode indexar o Arweave e outras chains?
No, a Subgraph can only support data sources from one chain/network.
Posso indexar os arquivos armazenados no Arweave?
Atualmente, The Graph apenas indexa o Arweave como uma blockchain (seus blocos e transações).
Posso identificar pacotes do Bundlr no meu subgraph?
Isto não é apoiado no momento.
Como posso filtrar transações para uma conta específica?
O source.owner
pode ser a chave pública ou o endereço da conta do utilizador.
Qual é o formato atual de encriptação?
Os dados são geralmente passados aos mapeamentos como Bytes, que, se armazenados diretamente, são retornados ao subgraph em um formato hex
(por ex. hashes de transações e blocos). Vale converter estes em um formato compatível com base64
ou base64 URL
em seus mapeamentos, para combinar com o que é exibido em exploradores de blocos, como o Arweave Explorer.
A seguinte função de helper bytesToBase64(bytes: Uint8Array, urlSafe: boolean): string
pode ser usada, e será adicionada ao graph-ts
:
1const base64Alphabet = [2 "A", "B", "C", "D", "E", "F", "G", "H", "I", "J", "K", "L", "M",3 "N", "O", "P", "Q", "R", "S", "T", "U", "V", "W", "X", "Y", "Z",4 "a", "b", "c", "d", "e", "f", "g", "h", "i", "j", "k", "l", "m",5 "n", "o", "p", "q", "r", "s", "t", "u", "v", "w", "x", "y", "z",6 "0", "1", "2", "3", "4", "5", "6", "7", "8", "9", "+", "/"7];89const base64UrlAlphabet = [10 "A", "B", "C", "D", "E", "F", "G", "H", "I", "J", "K", "L", "M",11 "N", "O", "P", "Q", "R", "S", "T", "U", "V", "W", "X", "Y", "Z",12 "a", "b", "c", "d", "e", "f", "g", "h", "i", "j", "k", "l", "m",13 "n", "o", "p", "q", "r", "s", "t", "u", "v", "w", "x", "y", "z",14 "0", "1", "2", "3", "4", "5", "6", "7", "8", "9", "-", "_"15];1617function bytesToBase64(bytes: Uint8Array, urlSafe: boolean): string {18 let alphabet = urlSafe? base64UrlAlphabet : base64Alphabet;1920 let result = '', i: i32, l = bytes.length;21 for (i = 2; i < l; i += 3) {22 result += alphabet[bytes[i - 2] >> 2];23 result += alphabet[((bytes[i - 2] & 0x03) << 4) | (bytes[i - 1] >> 4)];24 result += alphabet[((bytes[i - 1] & 0x0F) << 2) | (bytes[i] >> 6)];25 result += alphabet[bytes[i] & 0x3F];26 }27 if (i === l + 1) { // 1 octet yet to write28 result += alphabet[bytes[i - 2] >> 2];29 result += alphabet[(bytes[i - 2] & 0x03) << 4];30 if (!urlSafe) {31 result += "==";32 }33 }34 if (!urlSafe && i === l) { // 2 octets yet to write35 result += alphabet[bytes[i - 2] >> 2];36 result += alphabet[((bytes[i - 2] & 0x03) << 4) | (bytes[i - 1] >> 4)];37 result += alphabet[(bytes[i - 1] & 0x0F) << 2];38 if (!urlSafe) {39 result += "=";40 }41 }42 return result;43}