Glossário

The Graph: Um protocolo descentralizado para indexação e query de dados.

Query: Uma solicitação de dados. No The Graph, um query é uma solicitação por dados de um subgraph que será respondida por um Indexador.

GraphQL: Uma linguagem de queries para APIs e um runtime (programa de execução) para realizar esses queries com os dados existentes. O The Graph usa a GraphQL para fazer queries de subgraphs.

Endpoint: Um URL que pode ser usado para fazer queries. O ponto final de execução para o Subgraph Studio é https://api.studio.thegraph.com/query/<ID>/<SUBGRAPH_NAME>/<VERSION>, e o do Graph Explorer é https://gateway.thegraph.com/api/<API_KEY>/subgraphs/id/<SUBGRAPH_ID>. O ponto final do Graph Explorer é usado para fazer queries de subgraphs na rede descentralizada do The Graph.

Subgraph: Uma API aberta que extrai, processa, e guarda dados de uma blockchain para facilitar queries via a GraphQL. Os programadores podem construir, lançar, e editar subgraphs na The Graph Network. Indexado, o subgraph está sujeito a queries por quem quiser solicitar.

Indexador: Um participante da rede que executa nodes de indexação para indexar dados de blockchains e servir queries da GraphQL.

Fluxos de Receita de Indexadores: Os Indexadores são recompensados em GRT com dois componentes: Rebates de taxa de query e recompensas de indexação.

1. Rebates de Taxa de Query: Pagamentos de consumidores de subgraphs por servir queries na rede.

2. Recompensas de Indexação: São recebidas por Indexadores por indexar subgraphs, e geradas via a emissão anual de 3% de GRT.

**Auto-Stake (Stake Próprio) do Indexador: A quantia de GRT que os Indexadores usam para participar na rede descentralizada. A quantia mínima é 100.000 GRT, e não há limite máximo.

Capacidade de Delegação: A quantia máxima de GRT que um Indexador pode aceitar dos Delegantes. Os Indexadores só podem aceitar até 16 vezes o seu Auto-Stake, e mais delegações resultam em recompensas diluídas. Por exemplo: se um Indexador tem um Auto-Stake de 1 milhão de GRT, a capacidade de delegação é 16 milhões. Porém, os Indexadores só podem aumentar a sua Capacidade de Delegação se aumentarem também o seu Auto-Stake.

Indexador de Atualizações: Um Indexador de reserva para queries não servidos por outros Indexadores na rede. Este Indexador não compete com outros Indexadores.

Delegante: Um participante da rede que possui GRT e delega uma quantia para Indexadores, permitindo que esses aumentem o seu stake em subgraphs. Em retorno, os Delegantes recebem uma porção das Recompensas de Indexação recebidas pelos Indexadores por processar subgraphs.

Taxa de Delegação: Uma taxa de 0,5% paga por Delegantes quando delegam GRT a Indexadores. O GRT usado para pagar a taxa é queimado.

Curador: Um participante da rede que identifica subgraphs de qualidade e sinaliza GRT para eles em troca de ações de curadoria. Quando os Indexadores resgatam as taxas de query em um subgraph, 10% é distribuído para os Curadores desse subgraph. Há uma correlação positiva entre a quantia de GRT sinalizada e o número de Indexadores a indexar um subgraph.

**Taxa de Curadoria: Uma taxa de 1% paga pelos Curadores quando sinalizam GRT em subgraphs. O GRT usado para pagar a taxa é queimado.

Consumidor de Dados: Qualquer aplicativo ou utilizador que faz queries para um subgraph.

**Programador de Subgraph: Um programador que constrói e lança um subgraph à rede descentralizada do The Graph.

Manifest de Subgraph: Um arquivo YAML que descreve o schema, fontes de dados, e outros metadados de um subgraph. Veja um exemplo⁠.

Epoch: Uma unidade de tempo na rede. Um epoch atualmente dura 6.646 blocos, ou cerca de um dia.

**Alocação: Um Indexador pode alocar o seu stake total em GRT (incluindo o stake dos Delegantes) em subgraphs editados na rede descentralizada do The Graph. As alocações podem ter estados diferentes:

1. Ativa: Uma alocação é considerada ativa quando é criada on-chain. Isto se chama abrir uma alocação, e indica à rede que o Indexador está a indexar e servir consultas ativamente para um subgraph particular. Alocações ativas acumulam recompensas de indexação proporcionais ao sinal no subgraph, e à quantidade de GRT alocada.

2. Fechada: Um Indexador pode resgatar as recompensas acumuladas em um subgraph selecionado ao enviar uma Prova de Indexação (POI) recente e válida. Isto se chama “fechar uma alocação”. Uma alocação deve ter ficado aberta por, no mínimo, um epoch antes que possa ser fechada. O período máximo de alocação é de 28 epochs; se um indexador deixar uma alocação aberta por mais que isso, ela se torna uma alocação obsoleta. Quando uma alocação está Fechada, um Pescador ainda pode abrir uma disputa contra um Indexador por servir dados falsos.

Subgraph Studio: um dApp (aplicativo descentralizado) poderoso para a construção, lançamento e edição de subgraphs.

Pescadores: Um papel na Graph Network cumprido por participantes que monitoram a precisão e integridade dos dados servidos pelos Indexadores. Quando um Pescador identifica uma resposta de query ou uma POI que acreditam ser incorreta, ele pode iniciar uma disputa contra o Indexador. Se a disputa der um veredito a favor do Pescador, o Indexador é cortado, ou seja, perderá 2.5% do seu auto-stake de GRT. Desta quantidade, 50% é dado ao Pescador como recompensa pela sua vigilância, e os 50% restantes são retirados da circulação (queimados). Este mecanismo é desenhado para encorajar Pescadores a ajudar a manter a confiança na rede ao garantir que Indexadores sejam responsabilizados pelos dados que providenciam.

Árbitros: Participantes da rede apontados por um processo de governança. O Árbitro decide o resultado de disputas de indexação e consultas, e a sua meta é maximizar a utilidade e confiança da Graph Network.

Corte: Os Indexadores podem tomar cortes no seu self-stake de GRT por fornecer uma prova de indexação (POI) incorreta ou servir dados imprecisos. A percentagem de corte é um parâmetro do protocolo, atualmente configurado em 2,5% do auto-stake de um Indexador. 50% do GRT cortado vai ao Pescador que disputou os dados ou POI incorretos. Os outros 50% são queimados.

Recompensas de Indexação: As recompensas que os Indexadores recebem por indexar subgraphs, distribuídas em GRT.

Recompensas de Delegação: As recompensas que os Delegantes recebem por delegar GRT a Indexadores, distribuídas em GRT.

GRT: O token de utilidade do The Graph, que oferece incentivos económicos a participantes da rede por contribuir.

POI (Prova de Indexação): Quando um Indexador fecha a sua alocação e quer resgatar as suas recompensas de indexação acumuladas em um certo subgraph, ele deve apresentar uma Prova de Indexação (POI) válida e recente. Os Pescadores podem disputar a POI providenciada por um Indexador; disputas resolvidas a favor do Pescador causam um corte para o Indexador.

Graph Node: O componente que indexa subgraphs e disponibiliza os dados resultantes abertos a queries através de uma API GraphQL. Assim, ele é essencial ao stack de indexadores, e operações corretas de um Graph Node são cruciais para executar um indexador com êxito.

Agente de Indexador: Parte do stack do indexador. Ele facilita as interações do Indexer on-chain, inclusive registos na rede, gestão de lançamentos de Subgraph ao(s) seu(s) Graph Node(s), e gestão de alocações.

The Graph Client: Uma biblioteca para construir dApps baseados em GraphQL de maneira descentralizada.

Graph Explorer: Um dApp desenhado para que participantes da rede explorem subgraphs e interajam com o protocolo.

Graph CLI: Uma ferramenta de interface de comando de linha para construções e lançamentos no The Graph.

Período de Recarga: O tempo restante até que um Indexador que mudou os seus parâmetros de delegação possa fazê-lo novamente.

Ferramentas de Transferência para L2: Contratos inteligentes e interfaces que permitem que os participantes na rede transfiram ativos relacionados à rede da mainnet da Ethereum ao Arbitrum One. Os participantes podem transferir GRT delegado, subgraphs, ações de curadoria, e o Auto-Stake do Indexador.

Atualização de um subgraph: O processo de lançar uma nova versão de subgraph com atualizações ao manifest, schema e mapeamentos do subgraph.

Migração: O processo de movimentar ações de curadoria da versão antiga de um subgraph à versão nova do mesmo (por ex., quando a v.0.0.1 é atualizada à v.0.0.2).